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Despacho do Chefe do Executivo n.º 117/2000
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Despacho do Chefe do Executivo n.º 117/2000
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Despacho do Chefe do Executivo n.º 117/2000
Usando da faculdade conferida pelo artigo
50.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, e nos
termos do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º
122/84/M, de 15 de Dezembro, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei
n.º 30/89/M, de 15 de Maio, o Chefe do Executivo manda:
1. É autorizada a aquisição à firma Tandem Computers (Macau) Limited, do
direito de utilização permanente de software do Sistema
S7004, pelo montante
global de MOP $ 5,087,634.00 (cinco milhões, oitenta e sete mil, seiscentas e
trinta e quatro patacas),
com o seguinte escalonamento: *
2000 |
$ 2,591,334.00 |
2001 |
$ 2,496,300.00 |
2. O encargo, referente a 2000, será suportado pela verba inscrita no Cap.
28 «Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de
Macau», código
económico «02-03-04-00 - Locação de bens», do Orçamento da RAEM, para o
corrente ano.
3. O encargo, referente a 2001, será suportado pela verba correspondente a
inscrever no Orçamento da RAEM desse ano.
4. O saldo que venha a apurar-se no ano económico de 2000, relativamente ao
limite fixado no n.º 1 do presente despacho, pode transitar
para o ano económico
seguinte, desde que a dotação global do organismo que suporta os encargos da
aquisição, não sofra qualquer
alteração.
15 de Junho de 2000.
O Chefe do Executivo, Ho Hau Wah.
BOLETIM OFICIAL - I SÉRIE | Diploma: | Despacho do Chefe do Executivo n.º 118/2000 | BO N.º: | 26/2000 | Publicado em: | 2000.6.26 | Página: | 846 | | |
| - Respeitante à elaboração e aprovação das Linhas de Acção Governativa (LAG) e do Orçamento da Região Administrativa Especial de Macau
(OR), incluindo o Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração (PIDDA), para o ano de 2001.
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Versão Chinesa |
Diplomas relacionados : | Decreto-Lei n.º 41/83/M - Regulamenta a elaboração e execução do Orçamento Geral do Território, a Contabilidade Pública Territorial, a elaboração das contas
de Gerência e Exercício e a fiscalização da actividade financeira do sector público administrativo de Macau. |
Categorias relacionadas : | LEGISLAÇÃO DA RAEM - |
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Despacho do Chefe do Executivo n.º 118/2000
Considerando a necessidade da elaboração e aprovação, em tempo oportuno,
das Linhas de Acção Governativa (LAG) e do Orçamento da
Região
Administrativa Especial de Macau (OR), incluindo o Plano de Investimentos e
Despesas de Desenvolvimento da Administração
(PIDDA), para o ano de 2001;
Usando da faculdade conferida pelo artigo
50.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, e no
cumprimento do disposto no Decreto-Lei n.º
41/83/M, de 21 de Novembro, o Chefe do Executivo manda:
1. As propostas programáticas e orçamentais de cada Serviço para
2001 deverão, depois de aprovadas pelas entidades com competência
para o
efeito, dar entrada na Direcção dos Serviços de Finanças (DSF) até 31 de
Julho de 2000.
2. As propostas a elaborar pelos diversos Serviços deverão, sempre
que possível, fazer referência expressa aos seus programas e subprogramas
de
acção, como base das correspondentes necessidades orçamentais.
3. Será observado pela DSF o seguinte calendário na preparação do
OR/2001:
- 3.1 Até 31 de Agosto de 2000 - avaliação das receitas e preparação
das tabelas de despesas propostas pelos Serviços, nos termos
do n.º 1,
depois de revistas as respectivas classificações (orgânica, económica e
funcional);
- 3.2 Até 15 de Setembro de 2000 - determinação dos valores
globais de receitas e despesas da proposta do OR/2001, discriminando os
encargos totais de cada capítulo pelos códigos de classificação económica;
- 3.3 Até 29 de Setembro de 2000 - apresentação ao Chefe do
Executivo dos projectos da Proposta de Lei do Orçamento para 2001, das
Linhas de Acção Governativa e do Plano de Investimentos e Despesas de
Desenvolvimento da Administração (PIDDA/2001) e de
uma primeira versão do
Orçamento da Região Administrativa Especial de Macau (OR/2001);
- 3.4 Até 24 de Outubro de 2000 - envio para apresentação ao
Conselho Executivo (CE) da Proposta de Lei do Orçamento para o ano de
2001;
- 3.5 Até 8 de Novembro de 2000 - remessa da Proposta de Lei do Orçamento
para o ano de 2001 à Assembleia Legislativa (AL).
4. As entidades autónomas, abrangidas pelas disposições do Decreto-Lei
n.º 53/93/M, de 27 de Setembro, deverão observar o seguinte calendário:
- 4.1 Até 31 de Julho de 2000 - envio à DSF da evolução dos
efectivos de pessoal ao seu serviço, de acordo com o mapa-tipo a ser-lhes
previamente fornecido;
- 4.2 Até 15 de Agosto de 2000 - envio à DSF dos respectivos
projectos de orçamento privativo, bem como dos seus programas e
subprogramas de acção, já genericamente aprovados pelas respectivas
entidades tutelares;
- 4.3 Até 14 de Outubro de 2000 - a DSF comunicará a decisão final
quanto aos valores a inscrever no OR/2001 como «Transferências
- Sector Público»
a favor das mesmas entidades;
- 4.4 Até 31 de Outubro de 2000 - aprovação dos projectos de orçamento
privativo pelos órgãos competentes das entidades autónomas
assim como da
apresentação dos mesmos às entidades com poderes de tutela, que os
apreciarão, de acordo com as orientações
entretanto definidas pelo Chefe
do Executivo;
- 4.5 Até 30 de Novembro de 2000 - aprovação dos projectos de orçamento
e seu envio ao Chefe do Executivo, acompanhado do parecer
da DSF e do
projecto do diploma necessário à sua execução.
5. Os municípios provisórios, cujo regime financeiro se regula pela
Lei n.º 11/93/M, de 27 de Dezembro,
deverão observar o seguinte calendário:
- 5.1 Até 31 de Julho de 2000 - envio à DSF dos elementos referidos
em 4.1.;
- 5.2 Até 15 de Agosto de 2000 - envio à DSF dos valores globais a
inscrever como «Contas de Ordem» e dos montantes das dotações
pretendidas para inscrição no OR/2001 como «Transferências - Sector Público»;
- 5.3 Até 14 de Outubro de 2000 - a DSF comunicará aos municípios
provisórios o valor das comparticipações nos impostos directos previstos
no regime financeiro respectivo, bem como de outras transferências
superiormente sancionadas e a considerar nos orçamentos
privativos;
- 5.4 Até 31 de Outubro de 2000 - aprovação dos projectos de orçamento
privativo pelos órgãos competentes dos municípios provisórios
assim como
da apresentação dos mesmos às entidades com poderes de tutela, que os
apreciarão, de acordo com as orientações
entretanto definidas pelo Chefe
do Executivo;
- 5.5 Até 30 de Novembro de 2000 - apresentação dos projectos de
orçamento privativo para aprovação do Chefe do Executivo, acompanhado
do
parecer da DSF e do projecto do diploma necessário à sua execução;
6. Será observado o seguinte calendário na preparação do PIDDA/2001:
- 6.1 Até 30 de Junho de 2000 - envio pela DSF, aos vários Serviços,
dos suportes de informação referentes às propostas de investimentos
a
realizar em 2001, acompanhados das respectivas instruções de
preenchimento;
- 6.2 Até 17 de Julho de 2000 - envio à DSF dos suportes da informação,
devidamente preenchidos pelos Serviços, depois de visados
pelas entidades
competentes para o efeito;
- 6.3 Até 31 de Julho de 2000 - envio pela DSF à Direcção dos
Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) dos suportes
de
informação correspondentes às propostas apresentadas pelos Serviços,
relativas a obras, estudos, planos ou projectos,
que devam ser executados
e/ou acompanhados pela DSSOPT;
- 6.4 Até 31 de Agosto de 2000 - a DSSOPT analisará as diversas
propostas apresentadas pelos Serviços, a fim de definir estimativas
de
custos, prazos de execução e meios a envolver e enviará à DSF uma
proposta global, em que constarão as condições de
implementação,
nomeadamente o faseamento previsto para a sua execução;
- 6.5 Até 15 de Setembro de 2000 - a DSF analisará todas as
propostas apresentadas e elaborará o documento-base do PIDDA/2001, de
acordo com as orientações superiormente definidas, e tendo em atenção o
montante global disponível para o respectivo financiamento.
7. O Secretário para a Economia e Finanças orientará os trabalhos
de preparação do OR/2001 e do PIDDA/2001, promovendo, para o efeito,
a necessária
articulação com os Gabinetes do Chefe do Executivo e dos Secretários.
8. A fim de facilitar a organização da proposta do OR/2001, devem
os Serviços fornecer à DSF todas as informações e esclarecimentos
que, por
esta, lhes forem solicitados.
9. Tendo presente a evolução da conjuntura e a necessidade de se
adoptarem medidas que levem, por um lado, à identificação clara da
totalidade das receitas e despesas da Administração, e por outro, ao
estabelecimento de uma programação orçamental de prazo mais
alargado, as
propostas de despesa a apresentar pelos Serviços, independentemente do
respectivo regime administrativo e financeiro,
deverão ter em atenção as
seguintes condicionantes:
- 9.1 A previsão das despesas com o pessoal deverá ter como base o
valor do factor de conversão indiciária em vigor em 1 de Julho
de 2000;
- 9.2 As remunerações certas e permanentes do pessoal que, por força
do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º
20/97/M, de 2 de Junho, transite ou temporariamente permaneça para/na
situação de supranumerário deverão ser inscritas no agrupamento
01-01-03-00 - «Remunerações do pessoal diverso», com o detalhe que se
revele adequado;
- 9.3 A previsão de dispêndios com a aquisição de bens e serviços
deverá reportar-se, em regra, à manutenção dos níveis de consumo
dos
dois últimos exercícios, pelo que os eventuais acréscimos nos valores das
propostas deverão contemplar apenas a evolução
verificada nos respectivos
valores de aquisição;
- 9.4 Conjuntamente com as propostas orçamentais, os serviços
simples, ou dotados de autonomia administrativa, deverão remeter uma
previsão
do número de trabalhadores e respectivo agregado familiar, que adquirirão,
no decurso de 2001, o direito a licença
especial, bem como aqueles a quem
foi autorizado o adiamento desse direito para o referido ano;
- 9.5 As transferências do OR solicitadas pelas entidades autónomas
e municípios provisórios, que não se encontrem legalmente consignadas
ou
fixadas, deverão restringir-se à cobertura dos encargos que não possam
ser suportados por outras origens ou natureza
de receitas;
- 9.6 Dada a possibilidade das entidades autónomas e municípios
provisórios disporem de contas de tesouraria subsidiárias ou
complementares de outras cuja movimentação incumbe à DSF, deverão as
mesmas inscrever nos respectivos orçamentos de despesa
unicamente o
montante das transferências a processar a favor do Fundo de Pensões de
Macau, que digam respeito às comparticipações
patronais previstas na lei
ou outras que assumam carácter excepcional;
- 9.7 Não deverão ser previstas dotações no PIDDA ou nos orçamentos
privativos das entidades autónomas que visem a aquisição de instalações
para os Serviços, excepto em situações devidamente justificadas;
- 9.8 Na preparação do PIDDA/2001 deverá obrigatoriamente
considerar-se o montante de responsabilidades que se preveja transitem do
corrente ano, incluindo as que encontram suporte legal em diplomas de
escalonamento.
23 de Junho de 2000.
O Chefe do Executivo, Ho Hau Wah.
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