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Legislação de Macau |
O turismo de Macau assume um papel fulcral no conjunto das actividades que contribuem para o crescimento económico do Território.
A implementação de estruturas que auxiliem ou facilitem um sector essencial como o do turismo obriga à criação de serviços especializados, a que não é alheia, pela sua relevância, a indústria de aluguer de veÃculos sem condutor.
Reconhecendo o interesse que a exploração dessa indústria reveste para o Turismo do Território e, na sequência da Lei n.º 7/83/M, de 9 de Julho, urge regular, por forma actualizada, tal matéria. Este o objectivo do presente decreto-lei, a que não foram estranhos o ensinamento e a experiência obtidos a partir da vigência do Decreto n.º 28/74, de 31 de Janeiro, do Governo da República, que foi utilizado como fonte do presente diploma.
Nestes termos;
Ouvido o Conselho Consultivo;
Usando da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 13.º do Estatuto Orgânico de Macau, promulgado pela Lei Constitucional n.º 1/76, de 17 de Fevereiro, o Governador de Macau decreta, para valer como lei no território de Macau, o seguinte:
O exercÃcio da indústria de aluguer de veÃculos automóveis sem condutor no território de Macau é regulado pelo presente diploma.
1. A indústria de aluguer de veÃculos automóveis sem condutor poderá ter por objecto a exploração de:
a) VeÃculos ligeiros de passageiros;
b) Motociclos;
c) VeÃculos ligeiros de caracterÃsticas especiais aprovadas, para o efeito, pelo Leal Senado da Câmara de Macau.
2. A exploração da indústria de aluguer de veÃculos ligeiros de passageiros sem condutor abrangerá um mÃnimo de vinte e cinco veÃculos desta classe e tipo, a que poderão juntar-se, em qualquer número veÃculos das restantes classes previstas no número anterior.
3. Salvo nos casos previstos no número antecedente, a indústria de aluguer de motociclos sem condutor será explorada em regime de exclusividade, abrangendo um mÃnimo de doze veÃculos desta classe.
4. O aluguer sem condutor de veÃculos ligeiros de caracterÃsticas especiais apenas poderá ter lugar nos casos que a indústria tenha conjuntamente por objecto a exploração dos veÃculos referidos nas alÃneas a) e b) do n.º 1.
1. O exercÃcio da indústria a que se reporta o presente diploma depende de autorização a conceder por despacho do Governador, mediante parecer da Direcção dos Serviços de Turismo e do Conselho Superior de Viação.
2. Os requerimentos que visem obter a autorização referida no número anterior serão entregues na Direcção dos Serviços de Turismo.
1. A autorização só será concedida a empresas que se proponham explorar no território de Macau o número mÃnimo de veÃculos fixados nos termos do presente diploma.
2. As empresas devem constituir-se sob a forma de sociedades comerciais regulares, com sede no Território, ou que nele estabeleçam filiais, sucursais, agências ou dependências.
3. As empresas devem possuir organização administrativa e comercial adequada à sua dimensão e dispor de capital social não inferior a 100 000,00 patacas, sendo estes requisitos extensivos às filiais, sucursais, agências ou dependências.
1. Dos requerimentos para autorização do exercÃcio da indústria deverá constar:
a) A denominação e a sede social ou, tratando-se de sociedade a constituir, a identificação dos que actuam em seu nome, propondo-se constituÃ-la, bem como a indicação do lugar onde terá sede;
b) As classes e tipos de veÃculos cuja exploração é requerida, bem como o respectivo número.
2. Os requerimentos serão instruÃdos com certidão do pacto social ou, no caso de sociedades a constituir, do respectivo projecto.
3. O despacho da autorização exarado em requerimento formulado em nome da sociedade a constituir só produzirá efeitos a partir da data da respectiva escritura de constituição, quando celebrada no prazo máximo de três meses a contar da notificação do despacho e desde que se mostrem provados os requisitos indicados no artigo anterior.
1. As sedes, agências ou filiais das empresas que exploram a indústria de aluguer de veÃculos automóveis sem condutor terão sempre instalações independentes, nas quais exercerão as actividades que lhes são próprias.
2. As instalações referidas no número anterior, não poderão ser abertas ao público sem prévia aprovação em vistoria pela Direcção dos Serviços de Turismo.
3. A Direcção dos Serviços de Turismo organizará o cadastro dos diversos tipos de instalações sociais relativamente a cada empresa.
Os direitos resultantes de autorizações concedidas nos termos do artigo 3.º deste diploma são intransmissÃveis, excepto quando a transmissão abranja a universalidade dos bens afectos à exploração.
1. A autorização caducará:
a) Se o titular não iniciar a exploração da indústria no prazo de seis meses a contar da data da notificação do despacho que a autorizou;
b) Se deixarem de verificar-se as condições referidas no artigo 4.º
2. Por infracções repetidas e graves, susceptÃveis de comprometerem os interesses e o prestÃgio deste ramo da indústria poderá ser revogada a autorização.
3. Para efeitos do disposto na alÃnea b) do n.º 1, a inexistência do número mÃnimo de veÃculos fixado nos termos do artigo 2.º terá de verificar-se por perÃodo superior a noventa dias.
1. Só poderão ser utilizados na exploração da indústria os veÃculos automóveis licenciados para o efeito pelo Leal Senado da Câmara de Macau.
2. As empresas autorizadas a explorar o aluguer de veÃculos automóveis sem condutor têm direito ao licenciamento do número de veÃculos que julguem necessários ao exercÃcio da sua actividade, sem prejuÃzo do disposto no n.º 1 do artigo 14.º
3. As licenças são intransmissÃveis, salvo na hipótese prevista no artigo 7.º, devendo, neste caso, ser averbado o nome do novo titular, mediante requerimento do transmissário, a apresentar na Direcção dos Serviços de Turismo, no prazo de sessenta dias contados do acto que a tiver determinado. O requerimento a que alude este preceito será instruÃdo com o respectivo documento comprovativo.
4. Os veÃculos não poderão ser licenciados sem que a responsabilidade civil pelos danos resultantes de acidente de trânsito se encontre garantida, para cada veÃculo, por seguro no valor mÃnimo fixado na legislação aplicável.
5. A apólice do seguro referido no número anterior deverá conformar-se com o disposto na última parte do n.º 2 do artigo 57.º do Código da Estrada.
6. As licenças deverão respeitar a veÃculos de matrÃcula do Território.
1. Os requerimentos para a concessão de licenças serão entregues no Leal Senado da Câmara de Macau e deles constará sempre:
a) A denominação e sede social;
b) O despacho que autorizou o acesso à indústria;
c) O tipo de veÃculo e a respectiva matrÃcula.
2. Os requerimentos serão acompanhados do certificado da inspecção a que se refere o artigo seguinte.
1. Os veÃculos automóveis de aluguer sem condutor serão obrigatoriamente sujeitos a inspecção, destinada a verificar as suas condições de comodidade e de segurança:
a) Quando do seu licenciamento, salvo tratando-se de veÃculos novos;
b) Quando tenham sofrido acidente causador de interrupção na exploração do veÃculo;
c) Anualmente, a contar da primeira inspecção ou da data do licenciamento.
2. O Leal Senado da Câmara de Macau poderá ordenar a inspecção dos veÃculos sempre que o entender conveniente.
1. Não poderão ser utilizados no serviço de aluguer sem condutor veÃculos automóveis com mais de cinco anos, contados a partir da data da respectiva matrÃcula.
2. O limite estabelecido no número anterior poderá ser prorrogado por perÃodos de um ano, até ao limite máximo de cinco, mediante autorização do Leal Senado da Câmara de Macau, após inspecção dos respectivos veÃculos.
O Governador, caso isso se venha a revelar indispensável à fiscalização adequada da indústria, pode determinar, por despacho, que os veÃculos automóveis de aluguer sem condutor sejam assinalados por forma a permitir a sua fácil identificação exterior.
1. O direito ao licenciamento a que se refere o n.º 2 do artigo 9.º poderá ser suspenso ou limitado temporariamente por despacho do Governador, mediante parecer do Conselho Superior de Viação.
2. Serão sempre concedidas, no entanto, as licenças destinadas a substituir as que forem canceladas por virtude de reprovação em inspecção, transferência de propriedade ou cancelamento da matrÃcula dos respectivos veÃculos, desde que requeridas dentro do prazo de nove meses a contar da data do cancelamento.
1. As licenças serão canceladas:
a) Quando se verifique a caducidade ou revogação da autorização;
b) No caso de penhora dos respectivos veÃculos;
c) Se houver transferência de propriedade dos veÃculos a que respeitam, salvo no caso previsto no artigo 7.º;
d) Sendo cancelada a matrÃcula dos respectivos veÃculos;
e) Ultrapassado o perÃodo de utilização do veÃculo a que se refere o artigo 12.º;
f) Quando subsistam, por perÃodo superior a sessenta dias, as causas da apreensão das licenças previstas no número seguinte.
2. As licenças serão temporariamente apreendidas, até que cesse a situação determinante da sua apreensão, quando os veÃculos a que respeitam:
a) Não forem aprovados em inspecção;
b) Não sejam apresentadas, sem motivo justificado, às inspecções determinadas;
c) Não tenham sido objecto da renovação do seguro previsto no n.º 4 do artigo 9.º;
d) Tenham sido apreendidos.
1. Os contratos de aluguer dos veÃculos automóveis sem condutor serão celebrados na sede social ou nas agências ou filiais, sem prejuÃzo do disposto nos números seguintes.
2. As agências de viagens e os serviços pertencentes a entidades públicas ou privadas especialmente destinados à recepção e assistência de turistas poderão intervir na celebração dos contratos.
3. As empresas autorizadas a explorar o aluguer de veÃculos automóveis sem condutor, terão a faculdade de contratar na área de exploração de terminais de transporte e em outros locais onde o aluguer se inicie quando aà disponham de serviços instalados para o efeito.
4. As instalações dos serviços a que se refere o número anterior carecem da aprovação das entidades que explorem os terminais de transporte dentro da área por eles abrangida e da Direcção dos Serviços de Turismo.
5. Mediante reserva prévia, devidamente comprovada, as empresas referidas no n.º 3 poderão igualmente contratar nos locais onde o aluguer se inicie, ainda que neles não disponham de instalações fixas para tal fim.
6. Os veÃculos automóveis de aluguer sem condutor deverão achar-se permanentemente à disposição do público, dentro do horário do funcionamento dos serviços competentes para a celebração dos respectivos contratos de aluguer.
1. O contrato de aluguer de veÃculos automóveis sem condutor será obrigatoriamente numerado e reduzido a escrito, em triplicado, destinando-se cada um dos exemplares:
a) O original, a ser arquivado pela empresa exploradora pelo perÃodo de um ano a contar do seu termo final;
b) Uma cópia, a ser entregue ao cliente;
c) Uma cópia a ser enviada à Direcção dos Serviços de Turismo, para efeitos de controlo e fiscalização.
2. Do contrato deverão constar as suas condições gerais, nomeadamente as respeitantes ao preço e outras importâncias recebidas pelo locador a tÃtulo de caução, prestação de serviços complementares convencionados e à data e lugar do inÃcio do aluguer e da entrega do veÃculo no termo convencionado.
3. Poderá vir a fixar-se por despacho do Governador o modelo de contrato-tipo a adoptar obrigatoriamente pelas empresas exploradoras, se isso se tornar indispensável para efeitos de fiscalização adequada da indústria, sendo nesse caso os respectivos impressos fornecidos, devidamente numerados e autenticados, pelos serviços competentes.
4. Nos contratos serão obrigatoriamente usados a lÃngua portuguesa e o sistema numérico árabe, sem prejuÃzo da possibilidade de utilização cumulativa de outra lÃngua ou sistema numérico.
1. O preço devido pelo aluguer de veÃculos automóveis sem condutor será obrigatoriamente expresso em patacas e resultará da aplicação cumulativa dos seguintes elementos:
a) Tarifa de aluguer, por cada dia ou fracção;
b) Tarifa quilométrica, por cada quilómetro percorrido;
c) Remuneração correspondente à prestação de serviços complementares convencionados.
2. Por acordo das partes interessadas será permitida a estipulação de uma tarifa diária sem limitação quilométrica.
3. As tarifas referidas nos números anteriores incluem, além dos encargos do seguro de responsabilidade civil previsto no n.º 4 do artigo 9.º, as despesas com os lubrificantes, pneus e câmaras-de-ar e a reparação de avarias não imputáveis ao locatário.
4. Serão estabelecidos, por portaria, limites tarifários máximos e mÃnimos, segundo escalões que abranjam veÃculos de categoria equivalente.
5. As empresas exploradoras deverão enviar à Direcção dos Serviços de Turismo as tarifas por elas fixadas dentro dos limites máximos e mÃnimos a que se refere o número anterior, para efeitos de autenticação, expondo-as seguidamente ao público em lugar bem visÃvel nas respectivas sedes, filiais e agências.
6. Nos contratos cujas condições de celebração, atentas as suas particularidades, não permitam a aplicação do sistema tarifário previsto no n.º 1 poderão, sob proposta das empresas exploradoras, ser aprovadas tarifas especiais adequadas aos novos esquemas de contratação.
1. As empresas exploradoras deverão efectuar em cada ano civil, para efeitos de fiscalização e de controlo da indústria, um registo de todos os contratos de aluguer de veÃculos automóveis sem condutor, segundo a ordem da celebração.
2. O Leal Senado da Câmara de Macau e a Direcção dos Serviços de Turismo, poderão exigir às empresas exploradoras o envio de cópias de contratos celebrados há menos de um ano para controlo da execução dos mesmos.
3. A falsificação dos contratos ou de algum dos seus elementos será punida com a suspensão da actividade da empresa por seis meses, sem prejuÃzo da responsabilidade civil e criminal decorrente desse facto, nos termos legalmente previstos.
1. Poderá ser celebrado um contrato adicional ao do aluguer de veÃculo automóvel sem condutor, tendo por objecto exclusivo a sua condução.
2. O serviço de condução apenas poderá ser prestado por motoristas profissionais, bem como em veÃculos de categoria correspondente aos escalões tarifários superiores, nas condições fixadas por portaria.
3. O disposto nos números anteriores é aplicável tanto a motoristas que sejam empregados da empresa como a indivÃduos a ela estranhos contratados por seu intermédio, entendendo-se, em qualquer dos casos, que os respectivos serviços são prestados pela própria empresa.
Fica expressamente proibida a sublocação dos veÃculos automóveis alugados nos termos deste decreto-lei.
Os veÃculos automóveis de aluguer sem condutor não poderão estacionar na via pública quando não alugados, salvo em lugares especialmente fixados para este efeito, designadamente os situados junto de terminais de transporte.
1. Além da documentação relativa ao veÃculo, serão obrigatoriamente entregues ao locatário, a fim de serem presentes à s autoridades, quando assim lhe for exigido, o cartão de seguro, bem como uma cópia do contrato de aluguer do veÃculo automóvel sem condutor, com o adicional previsto no artigo 20.º, se for caso disso.
2. Os originais da documentação referente ao veÃculo, nomeadamente da licença, do livrete e das respectivas fichas de inspecção, poderão, para os efeitos do disposto no n.º 1, ser substituÃdos por fotocópias emitidas pelo Leal Senado da Câmara de Macau, ou por notário público.
3. A perda pelo locatário dos originais ou fotocópias da documentação referida no número anterior dará lugar ao pagamento de 100,00 patacas, destinada a ressarcir o prejuÃzo da empresa exploradora, salvo se no contrato for fixada para tal fim importância mais elevada.
1. A inobservância, ou a tentativa de inobservância, dos limites tarifários ou das tarifas especiais fixados nos termos dos n.os 4 e 6 do artigo 18.º, será punida com a suspensão da actividade até um ano e a pena de multa prevista no n.º 1 do artigo seguinte.
2. O aluguer dos veÃculos sem a respectiva licença ou com a licença cancelada ou apreendida será punido com a suspensão da actividade até um ano e a pena de multa prevista no n.º 1 do artigo seguinte.
3. A medida da pena a aplicar, nos termos dos números anteriores, constitui função da gravidade da infracção e dos antecedentes da empresa.
4. A Direcção dos Serviços de Turismo organizará o registo das sanções aplicadas nos termos do presente artigo, bem como do seguinte.
Serão punidos:
1. Com multa de 10 000,00 patacas:
a) A inobservância, ou a tentativa de inobservância, dos limites tarifários ou das tarifas especiais fixados nos termos dos n.os 4 e 6 do artigo 18.º, bem como das tarifas fixadas pelas empresas exploradoras dentro dos referidos limites nos termos do n.º 5 do mesmo artigo;
b) O aluguer de veÃculos sem a respectiva licença ou com a licença cancelada ou apreendida;
c) A sublocação de veÃculos alugados;
d) A prestação de serviços sem observância das condições fixadas nos termos do n.º 2 do artigo 20.º;
e) A inexistência do registo referido no n.º 1 do artigo 19.º
2. As infracções ao disposto no artigo 16.º, nos n.os 1 e 2 do artigo 17.º e no n.º 1 do artigo 23.º, serão punidas com a multa de 5 000,00 patacas.
3. Com multa de 1 000,00 patacas:
a) O estacionamento dos veÃculos na via pública quando não alugados;
b) Qualquer infracção não expressamente prevista.
4. A reincidência implica a elevação para o dobro das multas fixadas nos números anteriores.
5. Considera-se reincidência a prática de infracção idêntica antes de decorrido o prazo de seis meses, contados da data da notificação do despacho que aplicou a multa anterior, ou qualquer outra sanção prevista no presente diploma.
6. As infracções ao disposto no presente decreto-lei presumem-se da responsabilidade do locador com excepção da prevista na alÃnea c) do n.º 1.
1. As multas aplicadas nos termos deste decreto-lei devem ser pagas no prazo de 10 dias, contados da data de notificação do despacho punitivo.
2. Se a multa não for paga voluntariamente no prazo fixado no número anterior, a Direcção dos Serviços de Turismo enviará certidão do despacho punitivo ao competente juÃzo de execuções fiscais, para efeitos de cobrança coerciva.
3. Pelo pagamento das multas aplicadas à s sociedades autorizadas a exercer o aluguer de veÃculos automóveis sem condutor, são solidariamente responsáveis com aquelas os seus gerentes ou administradores, ainda que à data do despacho punitivo elas tenham sido dissolvidas ou estejam em liquidação.
O produto das multas aplicadas constituirá receita do orçamento geral do Território, sem que nos montantes cobrados voluntariamente tenha comparticipação qualquer funcionário ou entidade, pública ou particular.
1. O procedimento para aplicação das multas previstas neste diploma prescreve decorridos dois anos sobre a data em que a infracção foi cometida.
2. As multas prescrevem passados cinco anos sobre a data em que o despacho punitivo se tornou contenciosamente incorrÃvel, ou sobre a data do trânsito em julgado da decisão judicial proferida em instância de recurso.
1. A fiscalização do cumprimento das disposições deste diploma legal incumbe à Direcção dos Serviços de Turismo, ao Leal Senado da Câmara de Macau, à PolÃcia de Segurança Pública e a outras autoridades com atribuições em matéria de transportes terrestres, no âmbito das respectivas competências.
2. A fiscalização das instalações afectas à exploração da indústria de aluguer dos veÃculos automóveis sem condutor compete especificamente à Direcção dos Serviços de Turismo, assim como a organização dos processos relativos à s infracções verificadas.
1. A aplicação das multas e demais penalidades previstas nos artigos anteriores é da competência do director dos Serviços de Turismo.
2. Dos despachos punitivos do director dos Serviços de Turismo cabe recurso hierárquico necessário, com efeito suspensivo, para o Governador, a interpor no prazo de dez dias, a contar da data da notificação respectiva.
Considera-se aditada a Tabela Geral das Indústrias e do Comércio, anexa ao Regulamento da Contribuição Industrial, aprovado pela Lei n.º 15/77/M, de 31 de Dezembro, nos termos constantes do mapa junto ao presente diploma e que dele faz parte integrante.
A partir da data da entrada em vigor do presente diploma deixarão de vigorar no Território os Decretos n.os 41 806 e 46 323, de 8 de Agosto de 1958 e 3 de Maio de 1965, bem como as Portarias n.os 17 636, 378/70 e 437/71, respectivamente, de 16 de Março de 1960, 28 de Junho e 16 de Agosto.
As dúvidas que se suscitarem na aplicação deste diploma serão resolvidas por despacho do Governador.
O presente decreto-lei entra imediatamente em vigor.
Assinado em 15 de Junho de 1984.
Publique-se.
O Governador, Vasco de Almeida e Costa.
N.º de ordem | Designação da actividade | Taxas fixas anuais | |||||
Concelho de Macau | Concelho das Ilhas | ||||||
1.ª classe | 2.ª classe | 3.ª classe | 1.ª classe | 2.ª classe | 3.ª classe | ||
361-A |
DIVISÃO VI - Serviços Classe XXVIII - Serviços pessoais 79 - Serviços pessoais não especificados 79.8 - Aluguer de veÃculos automóveis sem condutor - por cada veÃculo |
$ 200,00 |
- |
- |
$ 200,00 |
- |
- |
AsianLII:
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